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Vamos lá ver a Matéria sobre a Saúde no Brasil postado: http://www.thecities.com.br/Artigos/Brasil/Sa%C3%BAde/Sa%C3%BAde_no_Brasil/
Com variações entre as regiões, o atendimento à saúde no Brasil é realizado por entidades públicas e privadas. No entanto, de um modo geral, a maior parte da população brasileira é atendida pelos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), gerenciado pelo Ministério da Saúde e complementado por serviços privados contratados pelo governo.
Com uma população de cerca de 190 milhões de habitantes e uma média de 1,68 médico para cada mil pessoas, número superior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (um para cada mil), o Brasil possui serviços de Postos, Centros de Saúde, Consultórios Particulares, Ambulatórios de Hospitais, Pronto Socorro, Emergência, Ambulatório, Consultório de Clínicas e Farmácia. Inovador em alguns programas, o país já tornou-se referência, até mesmo internacional, em determinados temas. Um grande exemplo disso foi a quebra da patente do coquetel da AIDS e a importação de genéricos para o tratamento a doentes atendidos pelo SUS.
Além de programas voltados ao combate de doenças, o Brasil investe em iniciativas que viabilizem e facilitem o acesso de todos à saúde. Uma amostra é o programa Farmácia Popular do Brasil, que facilita a compra de medicamentos para a população de baixa renda. O Ministério Público compra esses medicamentos dos laboratórios e revende por preços menores nas Farmácias Populares espalhadas por todo o país, e também por farmácias privadas cadastradas no programa.
Sobre o perfil das condições de saúde do povo brasileiro, uma constatação demonstra, apesar de muitos problemas, um progresso: o aumento na sua expectativa de vida. Segundo o IBGE, no ano de 1920 o brasileiro vivia em média 42 anos. Já em 2003, a esperança de vida da população era de 69 anos de idade. Ainda de acordo com o IBGE, a melhoria nas condições de vida, o saneamento básico, o atendimento médico e a redução da mortalidade infantil foram alguns dos fatores determinantes para esse aumento.
No que diz respeito à redução da mortalidade infantil, fatores como o saneamento básico, a preocupação com a educação das mães, a expansão das vacinas, o desenvolvimento e implantação de programas de nutrição, programas de assistência às gestantes e mães, de aleitamento, entre outros, são determinantes para a sobrevivência das crianças de até um ano de idade. Apesar desse resultado positivo, as diferenças entre as regiões são enormes. No Nordeste, com a pior situação, a cada mil crianças nascidas vivas, cerca de 44,7 morrem antes de completar um ano. No Norte esse número é de 29,5, e na sequência estão as regiões Centro-Oeste (21,6), Sudeste (21,3) e, com menores números, a região Sul (18,9).
Ainda sobre a realidade da saúde no Brasil e sobre as diferenças entre as grandes regiões, dados do Ministério da Saúde apontam que no Sudeste ocorre o maior número de internações, cerca de 38% do total no país em 2004. Em seguida, com relação ao mesmo ano, estão as regiões Nordeste (29%), Sul (16%), Centre-Oeste (8,4%) e Norte (8,1%). No que diz respeito ao número de consultas médicas realizadas pelo SUS, o Sudeste apresenta a melhor situação com 2,89 consultas por habitante. Na sequência estão o Centro-Oeste (2,61), o Nordeste e o Sul (2,34) e, por fim, o Norte (1,81).
Essas diferenças entre as regiões do Brasil evidenciam as desigualdades e contrastes entre os diversos grupos populacionais e o seu acesso ao sistema de saúde. Tais desigualdades, no entanto, não são o único problema enfrentado pelo país. Apesar da redução da mortalidade infantil, os números de morte de crianças com até um ano ainda é alto, sendo esse um dos principais problemas da saúde no Brasil. Além disso, no país, ainda merecem destaque as altas taxas de mortalidade materna, a crescente elevação da taxa de mortalidade por doenças não transmissíveis (como o câncer, infarto, acidente vascular cerebral e diabetes) e a elevada taxa de mortalidade por acidentes e violência.
Fonte: Portal online do IBGE
Portal online do Ministério da Saúde
Abraços e ótima Segunda a Todos....
Alfredo Souza
Blogueiro/Fotógrafo
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